Nascido em Rondônia, foi no Mato Grosso, mais precisamente na cidade Tangará da Serra, que Marcos Schmidt fez a vida. Boa parte dos seus 42 anos ele passou lidando com gesso. Primeiro, trabalhando como empregado em fundição de placa e, depois, como instalador. Até que, em 2012, decidiu abrir a própria empresa de prestação de serviços. Como muita gente, fez o simples e recorreu às suas iniciais para batizar o empreendimento: MS Gesso.

“Comprava as chapas de drywall em uma loja aqui da cidade. A dona, um dia, me disse que queria se desfazer do negócio. Eu respondi que tinha interesse, então nos acertamos e eu acabei ficando com o ponto e com os materiais em estoque. As chapas eram da Trevo Drywall, daí dei continuidade à parceria”, ele conta.

O negócio de revenda começou para valer em 2013 e logo substituiu a instalação. “Ia em obra para fazer orçamento e lá encontrava os meus clientes. Era uma situação chata, por isso decidi ficar apenas com a distribuição de materiais”. Decisão mais do que acertada. Em poucos meses, Schmidt transferiu a acanhada loja de 60 m² para um galpão de 300 m². Hoje, além de empregar oito pessoas, já dispõe de três carretas.

“A maior parte da demanda aqui da nossa região é para obra residencial. Tem crescido bastante a procura por drywall, tanto que 2020 foi o nosso melhor ano, mesmo com a pandemia”.

Animado com esse resultado, Schmidt agora está investindo na abertura da primeira filial da MS Gesso. Localizada em Campo Novo do Parici, a 150 km de Tangará da Serra, a unidade vai atender os instaladores de drywall que lutam para dar conta do crescente movimento da região, um pedaço do país que, graças ao agronegócio, desconhece o significado da palavra “crise”.