Depois de uma longa viagem, a gente chega ao hotel com forças apenas para fazer o check-in, largar a mala em um canto do quarto e desabar sobre a cama. Por alguns dias – às vezes, por algumas horas –, esse será o nosso lar. E, a despeito de quantas estrelas tem o estabelecimento, queremos um mínimo de conforto, exigência que vai muito além da qualidade do colchão.

Para garantir que os quartos apresentem níveis ideais de isolamento térmico e acústico, as construtoras de hotéis costumam recorrer ao sistema drywall.

As tipologias convencionais das paredes de drywall já garantem uma faixa de isolação, no mínimo, igual à da alvenaria. Porém, o drywall é muito mais versátil e possibilita a combinação de um maior número de chapas ou a inclusão de materiais isolantes, o que aumenta sensivelmente a proteção acústica e térmica.

Em paralelo, o gesso presente nas chapas de drywall é um material higroscópico, ou seja, tem a capacidade de absorver a umidade do ar. Essa característica ajuda a regular a temperatura do ambiente, tornando-o mais quente no inverno e frio no verão.

Outro fator que aproximou – e tem aproximado cada vez mais – as construtoras de hotéis do sistema drywall é a rapidez da obra. A instalação das chapas demanda menos da metade do tempo que a construção de paredes de alvenaria. Sem contar que uma tecnologia gera quantidade ínfimas de entulho, enquanto a outra faz a alegria dos caçambeiros.

Por fim, para o operador do hotel, o drywall é um aliado e tanto no momento da manutenção, atividade inerente à hospedagem de milhares de pessoas continuamente. Reparar as instalações elétricas e hidráulicas é muito mais simples, rápido e silencioso quando você não precisa quebrar uma grossa parede de tijolos.